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Cultura

10º Chá Literário: Reflexões e Lutas pela Igualdade Racial em Mutuípe

Chá Literário: Celebrando a Consciência Negra e a Igualdade em Mutuípe

Publicada em 09/11/2024 às 10:44h |  

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Frango Assado do Vale

Foto: Reprodução

Na noite deste sábado, 8 de novembro, às 19h, a Casa de Cultura de Mutuípe foi palco do 10º Chá Literário, um evento que celebrou a diversidade cultural e a importância da igualdade racial. Inspirado nas palavras de Nelson Mandela, o tema do encontro, “Estamos lutando por uma sociedade em que as pessoas deixem de pensar em termos de cor,” trouxe à tona a urgência de um diálogo franco sobre a realidade da população negra no Brasil e as conquistas em direção a uma sociedade mais justa.

Educadores, artistas e membros da comunidade se reuniram para discutir como a literatura e a cultura podem ser ferramentas essenciais na promoção da igualdade racial. O evento contou com palestras, leituras de obras literárias, performances artísticas e momentos de troca de ideias que enriqueceram todos os presentes. Foi uma oportunidade única para reconhecer e celebrar as contribuições da cultura afro-brasileira e reforçar a importância de espaços de reflexão e diálogo em prol da transformação social.

O 10º Chá Literário reforçou o compromisso com a valorização da identidade e das expressões culturais afro-brasileiras, além de fortalecer a luta antirracista em Mutuípe. Todos foram convidados a se juntar a essa celebração de cultura e conhecimento, em um momento que destacou a literatura e a arte como potentes instrumentos de construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.

O evento também homenageou figuras marcantes da história de Mutuípe:

  • Nenzinha: uma das primeiras vendedoras de acarajé do município.
  • Miguel do Feijão: um dos feirantes mais antigos em atividade.
  • Carminha: escritora e poeta com livros publicados.
  • Nego Leu: artista local e vencedor do festival Canta Mutuípe.
  • Maria Peteira: uma das parteiras mais antigas da região.
  • Maria Rezadeira: Ela reza desde os dez anos de idade.
  • Damiana Martins: mestranda em Educação do Campo e fundadora da Associação de Mulheres das Duas Barras do Fojo.
  • Elvira: preparava e vendia merendas aos estudantes de Mutuípe.
  • Adolfo: confeccionava o Bumba Meu Boi e participava das apresentações.
  • Argemiro: responsável por acender e apagar as luzes dos postes de iluminação pública da cidade.

Essas homenagens celebraram as contribuições valiosas de cada um para a cultura e o cotidiano de Mutuípe, destacando a importância de reconhecer essas figuras na construção de uma memória coletiva rica e diversificada para a cultura e a história de Mutuípe.




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