O histórico clássico BaVi de número 500 tinha tudo para ser uma grande festa do futebol baiano, mas acabou sendo marcado por polêmicas e uma arbitragem contestada, gerando revolta entre os torcedores presentes na Arena Fonte Nova. Com um público de 47 mil pessoas, a expectativa era de um duelo eletrizante, mas as decisões do árbitro Bruno Pereira Vasconcelos acabaram se tornando o centro das atenções.
O primeiro lance polêmico ocorreu quando Ademir sofreu um pênalti claro, ignorado pelo árbitro. A jogada gerou grande revolta entre os jogadores do Bahia, especialmente porque, na mesma sequência, o zagueiro Vagner Leonardo, do Vitória, colocou a mão no pescoço do atacante tricolor, que caiu no gramado, sem qualquer sinalização da arbitragem.
Pouco depois, Lucho Rodríguez também sofreu um pênalti não assinalado, intensificando a insatisfação da equipe do Bahia. A confusão continuou quando Everton Ribeiro sofreu falta e, mais uma vez, nada foi marcado. Para piorar a situação, após uma cobrança rápida de falta, Ademir saiu cara a cara com o goleiro, mas o árbitro mandou voltar a jogada, alegando irregularidade na cobrança.
Outros lances duvidosos seguiram ao longo da partida, como faltas ignoradas em Erick Pulga e Nicolás Acevedo, aumentando ainda mais a indignação da torcida presente no estádio. O clima de festa deu lugar à revolta e à frustração, com protestos vindos das arquibancadas e também dos jogadores em campo.
Diante de tantos erros, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Baiana de Futebol (FBF) estão sendo cobradas para rever e punir arbitragens que comprometem o espetáculo. A expectativa era de um clássico histórico pelos bons motivos, mas o que ficou registrado foi uma sucessão de trapalhadas da arbitragem, comprometendo o brilho do BaVi 500. Agora, a esperança dos torcedores é que, nos próximos clássicos, o protagonismo fique dentro de campo e não nas decisões equivocadas da arbitragem. Confira imagens exclusivas.