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Carlos Mendes Júnior, acusado de assassinar Helmarta Sousa Santos Luz, de 38 anos, conhecida como “Martinha”, alterou sua versão sobre a ocultação do corpo. Inicialmente, após confessar o feminicídio, Carlos afirmou ter jogado o corpo na ponte do Funil, amarrado a anilhas de academia. No entanto, na noite de quinta-feira (26), ele apresentou uma nova versão, alegando ter colocado o corpo em uma mala antes de lançá-lo da ponte.
Segundo informações preliminares, o crime teria sido motivado pela recusa de Carlos em aceitar o fim do relacionamento. Ele teria utilizado uma corda para cometer o assassinato e, em seguida, colocado o corpo da ex-mulher em uma mala, seguindo até a ponte do Funil, onde teria ocultado o corpo.
"Martinha" desapareceu na terça-feira (24), e, após investigações, Carlos confessou o crime na tarde de quinta-feira. A Polícia Civil imediatamente iniciou buscas no local indicado pelo suspeito, com populares e familiares de “Martinha” se arriscando no braço de maré na tentativa de encontrar o corpo. No entanto, os esforços foram em vão.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Salvador chegaram ao local no início da noite, mas as buscas foram interrompidas por falta de visibilidade pela escuridão. As operações foram retomadas na manhã desta sexta-feira (27), com a utilização de barcos, drones e motos aquáticas para auxiliar nas operações. O acesso à ponte ficou bloqueado por mais de uma hora, possivelmente para conduzir o suspeito até a cena do crime, enquanto novas contradições em seu depoimento surgem, dificultando ainda mais o andamento das investigações. Até o momento, apenas especulações cercam o caso, enquanto as autoridades trabalham para esclarecer os detalhes do crime e a localização do corpo de Martinha.