Após a reeleição de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela, a violência nas ruas se intensificou. Embora os resultados oficialmente declarados anunciem a vitória de Maduro com 51% dos votos, a oposição não reconheceu os números. Milhares de pessoas foram às ruas para demonstrar sua indignação, inclusive nos bairros populares, algo inédito desde a ascensão do chavismo.
Confrontos com a polícia resultaram em uma pessoa morta. Em outras partes do país, manifestações espontâneas também ocorreram, e pelo menos uma pessoa morreu no estado de Yaracuy. Além disso, 46 pessoas foram detidas em meio aos distúrbios após a eleição.
O presidente Maduro, reeleito para um terceiro mandato de seis anos, denunciou uma tentativa de golpe de Estado “de caráter fascista e contrarrevolucionário”. A oposição, liderada por María Corina Machado, contesta o resultado e afirma ter provas de que a eleição foi vencida por Edmundo González Uruttia no domingo.
A situação continua tensa nas ruas, com manifestantes pedindo que Maduro “devolva o poder” e a oposição reivindicando uma vitória acachapante.
É verdade, muitos países já se pronunciaram contra a vitória de Maduro. A comunidade internacional está acompanhando de perto os acontecimentos na Venezuela e expressando preocupação com a situação. Espera-se que haja pressão por transparência e respeito aos direitos democráticos no país.