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Saúde

Primeira Morte por Febre Oropouche no Baixo Sul

Jovem de 24 Anos é Vítima Fatal

Publicada em 30/07/2024 às 11:32h


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Frango Assado do Vale

Na última semana, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por febre Oropouche no povoado de Serra Grande, município de Valença, no Baixo Sul da Bahia. A vítima, Cláudia Santos Souza, uma lavradora de 24 anos, faleceu no dia 27 de março deste ano após apresentar sintomas da doença. Cláudia morava na zona rural de Valença e foi a primeira pessoa a falecer devido à febre Oropouche na região.

Em março, quase todos os moradores do povoado de Serra Grande adoeceram com uma virose que causava febre, fraqueza e dores no corpo. Na Rua Ala Mariano, onde Cláudia residia com seu pai e sua filha de 5 anos, a situação não foi diferente. Seu Lourival, pai de Cláudia, conta que ficou doente antes da filha e que foi ela quem cuidou dele até que também começou a apresentar sintomas. Foram cinco dias de idas e vindas a postos de saúde e hospitais até que Cláudia não resistiu. Seu Lourival relata que estava se preparando para ir a Valença com a família quando recebeu a ligação desesperada de sua irmã informando sobre a morte de Cláudia.

Próximo à casa da família de Cláudia, há uma plantação de cacau, que atrai o mosquito maruim, também conhecido como mosquito-pólvora, transmissor da febre Oropouche. Este mosquito, após picar uma pessoa o animal infectado, mantém o vírus em seu organismo por alguns dias, transmitindo-o a outras pessoas através de novas picadas.

Além de Cláudia, outra jovem de 21 anos teve a morte confirmada pelo Ministério da Saúde. Ela residia no município de Camamu, também no Baixo Sul da Bahia. O vírus que provoca a febre Oropouche foi isolado pela primeira vez em 1960, a partir de uma amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

A filha de 5 anos de Cláudia, ainda muito abalada, chora ao lembrar da mãe. A tia Maria Souza, que está cuidando da criança, relata emocionada: “Minha tia, mamãe não vai voltar mais, minha estrelinha, mas eu sei que de lá ela está cuidando de mim.” Marta, irmã de Cláudia, também expressa sua dor: “Eu e minha irmã éramos muito próximas, ligadas uma na outra. Ela era tudo para mim.”










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